O advogado da Servan, André Borges, nega as irregularidades apontadas pela PF e pelo Cade. Marcon destacou que a maioria dos profissionais anestesiologistas da capital sul-mato-grossense está associada à Servan, o que configura crime de formação de cartel.
A investigação do caso começou em 2009. Ficou constatado que somente médicos associados à empresa Servan conseguem trabalhar na cidade como anestesista, seja em hospitais públicos ou particulares. No relatório de 24 páginas, a PF concluiu que, sem a livre concorrência, preços e condições de trabalho são impostos sem qualquer alternativa aos hospitais.
O resultado das investigações está agora com o Ministério Público Federal (MPF), que pode apresentar ou não denúncia de formação de cartel para que então seja aberto um processo criminal contra os indiciados.